Eram almas em caminhos perdidos, aquelas que agora não se encontram. Sentir a necessidade de silêncio, para me aliviar as pressões continuas, as depressões de erros incalculáveis, do desejo de liberdade que me incompleta. Anseio ser como ele, aquele que recebia cartas no seu correio de injustiças, com inimigos e maus dizeres.
Morte alvejada, por ele sofrida, sangue fluido e choro falso dos inimigos enaltecido.
Como a palavra e a acção que unidas não funcionam de qualquer forma, pois Ser tão digno de respeito acabaram-te com o teu corpo mas glorificaram a tua alma, desejam-te ainda.
Amestras-te dentro de ti a palavra de ordem, tal que te moveu foi o jejum que deu forças para te afastares de toda a raiva, foi a calma que te salvou de toda a cobiça, foi devido a essa manta branca que te guarneceu. Agora, a tua visão divina morre no quotidiano de cada um, como se fôssemos também alvos de cartas de injustiças. Um Orbe é o que desejo, aquele que podíamos criar nos nossos pensamentos, tenho esperança, graças a ti. Termino-te dizendo, tenho frio.
Morte alvejada, por ele sofrida, sangue fluido e choro falso dos inimigos enaltecido.
Como a palavra e a acção que unidas não funcionam de qualquer forma, pois Ser tão digno de respeito acabaram-te com o teu corpo mas glorificaram a tua alma, desejam-te ainda.
Amestras-te dentro de ti a palavra de ordem, tal que te moveu foi o jejum que deu forças para te afastares de toda a raiva, foi a calma que te salvou de toda a cobiça, foi devido a essa manta branca que te guarneceu. Agora, a tua visão divina morre no quotidiano de cada um, como se fôssemos também alvos de cartas de injustiças. Um Orbe é o que desejo, aquele que podíamos criar nos nossos pensamentos, tenho esperança, graças a ti. Termino-te dizendo, tenho frio.
30 de Janeiro de 1948
por Verónica Melo
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Os quem menos mal vejo em nós, ó mãe-terra
Diz-me algoritmo da vida:
Que sorte tão desmedida
Tem sonho de matar nesta?
Pois seja em noite sentida
Não mais fria ou quente que esta!
Também tu tens que perguntas,
Dúvidas do que mal ressumas.
Sejam pérolas do verde,
Frágeis e esbeltas umas,
Que das fortes não há que chegue.
Fartos de nós que estamos,
E quem nos dá que sejamos.
Ah que fartos e furtivos,
E dos bens que nos curamos,
E mais ainda sentimos!
Não fujamos não à terra!
Mal do mal quem menos erra,
Sejamos dessa beleza,
Contemplados numa serra,
Soltemo-nos à Natureza.
por Diogo Correia
4 comentários:
Sei que já te disse isto muitas vezes, mas o poema esta exelente!!
Como tantos outros!!!
Gostei!!
Ok, sou eu outra vez, é k a pouyco nao vi k o texto de cima não dava para comentar!!!
Keria acrescentar k o texto esta muito bom , seio k o temna é natureza, assim a uma vista simples parece nao ter muito a haver, mas a natureza esta em tudo, mesmo na acção de viver!!!
acho linda a maneira como abordas os teus sentimentos ou da personagem q criaste.
gostei muito*
Olá Diogo, estou eu a passar por cá novamente. Retiraste o poema da Natureza, dá para sentir o cheiro das folhas e do chão que pisastes a procura de alimewnto para sua verve poética. Belíssimo. Parabéns.
José Silveira
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